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A TRIPARTIÇÃO DOS PODERES NO BRASIL: UM FILME DE QUINTA CATEGORIA!

Uma boa produção de cinema sempre conta com uma boa história, um bom enredo e bons papéis a serem desempenhados pelos atores. Cabe ao diretor do filme conduzir o material humano à sua disposição, que devem atuar nos limites e formas impostas pelo roteiro do filme. Assim, para que a receita redunde em premiações e recorde de bilheterias, há que se respeitar o autor da história, um roteiro e enredo minimamente atrelados à história, atuando os atores dentro da condução do diretor e limites de seus papéis. Há situações até mesmo que um ator coadjuvante recebe um Oscar® por sua atuação, enquanto o ator principal não é premiado. Isso não significa que o ator coadjuvante se transformou em principal. Significa apenas que, na atuação restrita de coadjuvante, o ator se entregou ao personagem com tamanha competência que mereceu o destaque. Também não significa que o ator principal virou coadjuvante, mas muitas vezes se limitou a seu papel e, naquele filme, não se dedicou na mesma intensidade que o colega.


A tripartição dos poderes no Brasil, principalmente no âmbito federal, é um fiasco de bilheteria, de dar vergonha a Montesquieu! Os atores (legislador, administrador e julgador) transbordam os limites de atuação como crianças de primário buscando a atenção da professora! Legislativo que atua em causa própria, ignorando sua função precípua de editar leis para orientar a sociedade, bem como fiscalizar membros do Executivo e Judiciário. Executivo que atua em causa própria, ditando regras e usurpando competência do Legislativo, a fim de agradar e angariar base de sustentação de seus próprios interesses. E um Judiciário mergulhado em ativismo político, decidindo causas de forma enviesada politicamente, originando a insegurança jurídica de uma nação inteira.


Quem perde?


Perdem os atores, desprezados pelo público e pela crítica, com atuações pífias e de baixa qualidade técnica, que se contentam por assistirem suas próprias peças, meros comandantes de si mesmos no espelho.


Perde o público, obrigado a assistir o mesmo e desagradável filme todos os dias, todos os meses, ano após ano. Obrigados a custear um filme de quinta categoria, onde a temática é sempre a mesma: culto à vaidade egocêntrica de um punhado de atores mimados. Um filme de quinta categoria.

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